Holanda!!!

Dissemos adeus ao Frances-esqueci de contar, mas nos não sabíamos que iríamos os deparar com ele na Bélgica- ate sabíamos mas não acreditávamos que ele seria tão forte- Lambança de línguas.. chegamos a ver programas de TV que falavam em uma língua x, a legenda estava em outra língua y. Credo.

Nossa primeira parada holandesa: Rotterdan!

Viajamos de trem, eu, Zuquim, Ana e Tami. Chegamos na estação com chuva, frio e vento. Um horror, mas estava feliz em finalmente pisar na terra das vaquinhas.

Fizemos aquela peregrinação de sempre: achar mapas, comer, comprar a próxima passagem... fomos caminhando para o Hostel para deixar as mochilas. Já na estação tive minha primeira impressão da cidade: tudo, absolutamente tudo em obras!

Demos de cara com prédios enormes espelhados, um da Unilever, outro não sei do que. Continuamos pela rua maior e tudo estava deserto, parecia cidade fantasma. Tambem não era pra menos- domingo de pascoa com chuva e frio. Chegamos ao nosso hostel! Ele era nas casas cúbicas- cartão postal de roterdam. Muuuito legal!

Malas deixadas fomos conhecer a cidade. Por pura força de vontade porque o tempo não agradava nem aos holandeses. Andamos, andamos, eu so via obras e prédios estranhíssimos. A cidade é meio terra de ninguém, muita coisa nova- pq ela foi bombardeada e completamente destruída, nem o centro antigo sobrou, nem catedral( ate tem, mais incompleta e com tapumes). Nada combina com nada, um certo desrespeito com muito dinheiro.

Passamos a ponte calatravica- linda, branca e enorme.O tempo estava horrível, as fotos deixaram a desejar porque o céu estava realmente feio.

Chegamos a parte nova, com R. Piano, R. Rogers, uma ilha so com eles e um prédio antigo, um hotel. Não sei bem a historia daquela parte mas uma senhora de um pub nos contou que era o antigo porto deles por isso as margens opostas eram velhas- escuras. Andei por ali com um vendo que cortava o rosto, caminhei sozinha e gostei do que vi, da ate uma emocaozinha passear no meio deles.

Nossa estadia em roterdan foi curta- so um diazinho. Fomos para o Hostel descançar no nosso cubo enquanto Zuquim foi se aventurar sozinho na primeira noite em Amsterdam.

Pascoa

Ô viagenzinha difícil de sair! Depois de muitos euros gastos de última hora, muitos sites holandeses, ela finalmente saiu.

Embarcamos eu e Ana( minha amiga carioca querida) para Bruxelas numa sexta feira, passamos aquele perrengue inicial de toda viagem: achar o shutle, pagar caro, não entender a língua, não saber onde está... finalmente chegamos na estação, achamos nosso hotel-sim, dessa vez nos tínhamos um hotel!nao por "punjança", mas por pura necessidade- nao existia mais hostel disponivel na Belgica!

Logo na recepção já salvamos uma alma: uma japinha brasileira, sozinha, que não falava inglês, sem telefone querendo ajuda. Depois de salvar essa alma amiga, fomos conhecer a cidade. Linda, a praça central, que segundo Victor Hugo ( dados da Ana) é a mais bela do mundo é de verdade bela. É um conjunto de prédios/um quadrado só que todos eles enormes, imponentes, com fachadas cada qual com seu estilo. Muito bonito de verdade. Passeamos, passeamos, estava frio. Vimos a tal estatua do menininho fazendo xixi, comemos batata no cone. Mais tarde encontramos nossos amigos milaneses Zuquim, Caju e uma nova integrante: Tami, que mora em Torino. Mais passeios, mais frio, mais rizadas, mais tours. Achamos coisas lindas pela cidade, praças devidamente projetadas, predios de dar medo, luzes.

Conhecemos um bar muito legal chamado Delirium, ele fica na ruinha dos restaurantes, uma rua muito charmosa de dia e curiosa de noite.Esse bar tem 3 andares, decorado com tudo o que se possa existir de cerveja, barris como mesas, carroças, bancos de madeira. O cardápio parecia uma bíblia, fazendo jus a fama do pais- com mais de 360 cervejas- cada andar tinha um cardapinho separado com as mais pedidas. Foi muito difícil escolher, tivemos que perguntar no balcão... achamos a famosa, bebemos 2 e saímos bêbados porque ela tinha 9% de puro álcool.

No outro dia fomos dar um passeio em Brugges. Logo no inicio ela já encanta. Muito legal a sensação de estar entrando em um Burgo! Parecia que o Giammm estava la do meu lado contando as historias da região comercial de flandres, com seus futuros burgueses. Andamos muito em busca dos moinhos e achamos um grande gramado verde com 2 deles! Tiramos 39 fotos pulando, fazendo poses mil. Depois voltamos por caminhos lindos, cenários de filme. Encantadora a cidade.

Aproveitamos mais um pouco a noitem mas sem muitas estripulias porque o $ nunca foi muito e o mais esperado ainda estava por vir: A Holanda!

velharia

Como a gente sabe se o cara é o cara, se é ele que você deveria ter investido, se poderia dar certo? Deveríamos ter um botãozinho como os dos perus de natal... ele surge e o vermelhinho “Tum” .. rápido, simples e fácil. Acabaria com muitas frustrações, decepções, erros.

Confiar em friozinho na barriga não dá mais.. até pq friozinho na barriga dá pra sentir de muitas formas, diga-se de passagem. E quando se procura muito por aí, haaaja friozinho!
Bom, a questão é: eu não ando procurando, mas achei que tivesse encontrado mas como tudo ficou muito difícil, optei pelo desapego e cai na gandaia, mas confesso que de vez em quando me pergunto..” e se tivesse dado certo?” Coisa de mulherzinha ficar nesses “ e se?” eu sei.. mas eu sou mulher, uai, fazer o que? De vez em quando tenho dessas também.
O causo é que tudo começou com uma pegação que se estendeu por meses e meses, até que eu percebi que eu tinha muitas características de um peru de natal. O cara só vinha em datas festivas ou em eventos em que se reuniam muitas pessoas... raras as vezes ele e o peru.. eu até gostava, acreditava no auê festivo dos finais de semana sem compromisso.
Meses e meses se passaram..Até que “Tum” eu descobri que eu tinha um botão vermelho!
Tava tão bom até aí, eu pegava, ele pegava, a gente se pegava e tudo corria como deveria. Mas como , pra variar, alguém tem que fazer terremoto no war e esse alguém fui eu...
Tentei levar as coisas normalmente, já sabendo que ele não se apegaria, que eu era a única apegada na história e que não estava sendo enganada por ninguém, mas não deu. Porque mulher se afunda tanto quando ta apaixonada?
A minha grande inquietação era sobre o que fazer com tudo aquilo que eu sentia, eu deveria guardar pra mim e esperar passar? Porque sempre passa e depois a gente fica morrendo de vergonha de ter feito tudo aquilo.
Talvez eu devesse ter dito, mas quem quer ouvir gente apaixonada quando não está nem aí? Ngm merece.. “ ahh se vc quisesse ficar comigo” Muito coisa de mal comida.
O resultado foi como todos os outros: continuei quieta com meu botão vermelho mas o cobri com um belo vestido pirigueti, como classificariam as minhas amigas, e fui pra balada.

Nada como uma balada bem sucedida para te levantar a moral.. nunca é com quem a gente quer, mas no momento resolve.
E se tivesse dado certo? Não deu...e eu já desisti de me perguntar.