segunda-feira, 31 de maio de 2010

E hoje eu fiz 24 anos.

Voltei da Croácia, uma viagem incrível que eu fiz com a minha Irma, mas não vou falar dela- que foi longa então depois eu escrevo tudo timtim por timtim. Vou falar de mim. Nessa viagem eu aproveitei o tempo livre- que foi muito- para pensar na vida, pensei, sonhei, imaginei, me vi arquiteta, bailarina, casada, com filhos, formando...

Fiquei pensando o que falta, o que eu quero, quais os meus planos e descobri que o que me falta é planos. O meu último foi vir para a Europa, mas eu não tinha pensado no próximo.

Nessa de pensar no próximo de repente eu fiz 24 anos.Meu aniversario começou num barco, passou por um trem, tram, aula, supermercado e acabou com alguns amigos queridos comendo sorvete na sala. Estranho não ter os velhos amigos por perto, estranho não ter o abraço de mamãe, ouvir ela falar as mesmas coisas todo ano “ qdo vc saiu do hospital vc tinha luvinhas!...”com aquela carinha que so mamãe sabe fazer.

Foi um pouco estranho, um pouco avoado. Passei o dia vendo scraps, recados no facebook e como eles me fizeram bem!

Bom, mas voltando aos planos, eu planejei ser uma garota de sucesso- fazer 25 anos com 39373 novos planos para não parar nunca. Ainda não sei onde encontrarei o tal do sucesso, mas não pararei enquanto não encontra-lo. Foi assim com a FUVEST, com o intercambio, que assim seja com o monte de dinheiro que eu pretendo ganhar para poder continuar realizando meus sonhos e dominando o mundo.

24 anos estranhos, foi um ano de muita coisa junta, mta gente indo, vindo, coisas colocadas a prova, gente que eu esqueci, gente que eu jamais parei de pensar. Sai pensando em voltar e agora sinto que ninguém me espera.

Faço meus 24 anos mito mais segura, muito menos carente e muito mas muito mais sonhadora.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Hostel

Um post especial aos meus amigos mais difentes, minha casinha de fds, o Hostel Susa!

Inacreditavel como pessoas tão diferentes podem se dar tão bem, tudo bem que a cultura é a mesma mas mesmo assim não entendo como o Jowjow, com seu mundo particular pode aguetar Sandri e sua bolha, Sandri agüentar Enzo e sua pegada baladeira, Isa dopia láurea ouvir a barulheira do Sabbag.

Acho que essa historia de erasmus é pra gente disposta a abrir o peito, se jogar porque aqui a gente encontra pessoas tão diferente de nos, não so de culturas, países e línguas porque o que mais me impressionou foi a quantidade de brasileiros queridos que eu conheci. Pessoas que eu jamais andaria no Brasil, por falta de afinidade mesmo. Quando você repara no jeito que a pessoa se veste, o que ouve, com quem anda, isso naturalmente já te limita e seleciona as suas companias. Mas aqui não, aqui você aprende a ver um pouco mais, ate porque se você não o fizer, você fica sozinho. Foi assim que eu aprendi a gostar de nerds, jogar joguinhos de conhecimentos gerais, ouvir rock, ouvir papo de engenheiro, aceitar o tempo alheio.

Vou voltar para o Brasil com mais essa: tolerância! Coisa que eu não tinha, de jeito nenhum, era ate um pouco de preconceito, eu vivia no meu mundinho, que por tão diferente do entorno, se fechava nele mesmo.

Hoje eu acho quase todo mundo legal, e não é porque eu aumentei a minha peneira, e sim porque eu aprendi a ver um pouquinho mais alem, aprendi a sentir as pessoas, olhar , perceber como ela me trata, como ela se comporta, o quanto ela se interessa e assim vou fazendo novos amigos.

Fico feliz que a maioria deles é brasileiro, pois isso tudo nem acabou e eu já estou sentindo a dorzinha no coração, a saudade de todos já esta batendo.

Como eu gosto de chegar no hostel com um sorvete e ficar la horas contanto mentiras, como é bom quando chega a trupe gaus num esquenta, tenho vontade de pegar td mundo, fazer uma maquete e jogar dentro. Meio Peter pan isso.. credo.

domingo, 2 de maio de 2010

I amsterdam


Trupe da vez: eu aninha carioca, Zuca and Tami- chegamos e já encontramos Zuca, que havia viajado um dia antes para armadilar sozinho mas o que ele conseguiu foi sofrer em busca de hostel. Nosso hostel era um purgueiro na redlight, daqueles bem sujos, mas pelo menos era bem localizado- fizemos o free tour com um cara muito legal e lindo, que todas nos nos apaixonamos. A cidade foi se revelando aos poucos, fizemos primeiro os passeios turistiucos básicos, ver o mercado de tulipas, a igreja, os coffshops famosos, as pontes, as bikes. A noite saímos para conhecer a nigth ... Ela é realmente tudo o que falam, foi surreal passar pela redlight e ver as putas nas vitrines, elas são lindas, umas no celular, tomando uma coca cola, de boa na lagoa, abrem a porta quando querem e ganham bem... quero ver trabalhar no putusp!

Passeamos no parque, fomos comprar a minha super coolerbag na Heineken, ficamos horas vivendo a vida holandesa so curtindo. Foi delicia.

No ultimo dia a Tami e o Zuquim se foram e eu e Ana fomos passear pela cidade que nos interessava: os super projetos de arquitetura.

Acordamos cedo e andamos, andamos, fomos pra parte nova, um grande canteiro de obras mais uma vez.. no fim da 1 andada a nossa surpresa: um MVRDV ali pertinho, lindo e colorido. Um edifício residencial lindo, que entra no mar, tem um deck dos sonhos. Ficamos jogadas nele por alguns minutos, tiramos algumas muitas fotos. Fiquei encantada, não imaginava que algum dia na vida eu veria aquilo. Continuamos andando para o outro lado da estação- tudo como dizia o email do Ramiro, que tanto nos ajudou- e a todos que foram pra Holanda pq o email dele rodou a nossa tchurma. Andamos debaixo do sol por muitos minutos ate chegar na ilha bem nova, a tar da Java

A caminhada foi longa mas foi divertida,nada como uma boa compania... fomos encontrando prédios muito legais pelo caminho. Nessa ilha tem uns edifícios com fachadas legais que estranhamente se repetem no próximo quarteirão, nunca tinha visto uma coisa assim.. estranhíssimo, eles so mudam as ordens dos edifícios porque eles são os mesmos! É uma ilha de ricos, tem muita coisa legal, de la passamos pelo Wale, conza e enorme.. legalzinho. É la também que esta a ponte vermelha-uma delas, uma ondulada , bem interessante.

Na outra parte da ilha, esta a casa dos balanços coloridos! Gostei muito de todos os predinhos por ali, tem coisas muito estranhas mas que te fazem pensar. Voltamos mortas, andamos mais muitos minutos e fomos em busca do mais esperado: Wozoco tb do MVRDV- perguntamos, pegamos um tram e andamos nele por uns 30 mim. Estranhamente a cidade foi mudando, as bicicletas foram dando lugar aos carros, era uma região de imigrantes, vi muitos árabes, turcos e nada de holandeses alem dos policiais. Não é uma área super afastada como uma parte pobre ou esquecida, é muito movimentada e nada como eu imaginava de Amsterdam. Perguntamos pelo nosso querido e nada, so tínhamos um nome estranho da rua.. andamos um pouco completamente perdidas e de repente o avistamos, de frente para um parque. Foi demais! Ele é lindo, o balanço é impressionante. Tiramos umas 333 fotos, encontramos mais algumas arquitetas. Voltamos realizadas.

Amsterdam foi uma das cidades que eu mais quis visitar,que eu tinha um curiosidade imensa, sabia muitas coisas sobre ela por já ter estudado na faculdade mas ela realmente me surpreendeu. Foi uma experiência única me sentir numa maquete, as luzes, as pessoas especiais com quem eu fui, ver todos aqueles projetos. Descobri que quem manda mesmo são as bikes, se você não esta com uma em mãos, corra e ande na rua pois é mais seguro!

Se você não tem juízo, não va para la, cidade do mal! Parece uma grande babilônia, de dia aquela loucura de cidade turística super cheia,com as bikes te atropelando, coffshops com turistas chapados e holandeses achando tudo super normal. A cidade respira respeiro, a impressão que da é que ali não existe preconceito, quem quer ser puta é puta, quem quer fumar, fuma, quem quer andar de bike anda e assim a cidade vai indo e recebendo bem os esterangeiros.

Voltei inspirada, realizada , pobre, muito pobre- passei 1 semana com 2 euros no bolso, com uma picada nao sei de que que me deu uma alergia na mao, comendo na casa de amigos e vivendo de amizade.